quarta-feira, 18 de junho de 2008

Aguardente, uma história de fracassos e conquistas.




A história da aguardente começa quando um jovem, filho de um barão da cana brasileiro, resolveu criar algo com água e cana, ambas abundantes em suas terras.
Naquela época ele não passava do “Guri d’Argila”, e, portanto não conhecia os efeitos positivos do álcool! Eis que então surge um senhor de idade já avançada em seu caminho e oferece ao garoto uma taça de um líquido rubro que prometia ser milagroso. Depois desse incidente o “Guri d’Argila” descobre a maravilha do vinho e resolve acrescentar álcool ao seu invento.
Nem mesmo os mais otimistas esperavam tamanho sucesso, a bebida ganhou mercado e logo o “Guri d’Argila” precisou trocar de codinome, e se tornou o famigerado “Velho Barrero”.
Porém o povo não estava acostumado a beber pouco e frequentemente pessoas caiam nas tavernas após um copo daquela água que descia ardendo garganta adentro. Nesse momento entra o segundo personagem da história, o Srº Messias, esse mesmo pai do Jeremias, que cria com vidro um pequeno recipiente na medida ideal para que a bebida não cause grandes estragos e a batizada de: aguardente, devido a seus efeitos.
Tudo prosperava nos negócios do Velho Barrero, até que surge um concorrente no mercado da bebida, e lança um produto magnífico: o Absinto! Tudo caminhava para a falência das empresas Barrero.S.A., já que o absinto causava devaneios instantâneos no consumidor e este não precisava se arriscar nos becos para comprar alucinógenos. Mas como o santo do Velho Barrero é forte, entra a ditadura militar no Brasil e o absinto é exilado junto com grandes nomes da cultura popular, como: Gilberto Gil, Caetano Veloso, Raul Seixas e Chimbinha. O povo encontrou na antiga parceira cachaça, a solução para a falta que o companheiro absinto fazia, e por isso essa ganha o mercado consumidor até hoje.

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